31.8.10

Palavra di kriolu...

Falupa; 1. Se barraka txalufa na dia ki txuba txobe.
Flupu;
Frupu, - el sai frupu (flupu)!
Kalapitxa
Katrisa, - 1. Bu ka pode ku el, bu ka meste katrisa mas di ki sin. 2. Ka bu katrisa es kuza e ka di bu alkansi, nunka mas bu ka ta txiga la si N ka djuda-u
Lufi, 1. El lufi-l faka na barriga; 2.* El lufi-l faka na kabesa.
Menhi-menhi, - nha odju fika ta menhi-menhi.
Tagoleza,
Txapu, 1. N da-l txapu (na mon=brasu), N pargunta-l: kel omi, ago e kumode?! 2. N txapu nun pedra...
Txulufu, - 1. el margudja txulufu...
Txuska, - 1. Minina bo e txuska... (atrivida?)
Trisidja, - 1. Ale-nu li na bixa ta trisidja pa 1 kilu di adju ki ka ten nun kau.

30.8.10

Blogar & Plagiato

Blogers,


Plagiar é segundo Houaiss uma forma verbal de INacção: "apresentar como da própria autoria (obra artística, científica etc.) que pertence a outrem."


 
Adoro ler a "blagaria" caboverdiana. E os Jornais online, também. Volta e meia, surgem denúncias de plágio e de plagiadores.


 
Quando é que um Bloger ou um "opinion Maker" é um Plagiador Passivo?


Fonte: http://www.google.pt/imgres?

29.8.10

Escrever em Crioulo... Escrever em Português...

Em Cabo Verde, sempre tivemos "escritas" do Crioulo... e a consciência do seu valor relativo.

GABRIEL MARIANO (alguma biografia) :  " (...) Os poetas cabo-verdianos anteriores à Claridade escreveram em português e também escreveram em crioulo, caso de Eugénio Tavares, caso do Pedro Cardoso, do Cortez. Eu verifico o seguinte: escrevendo em português são fotocópias dos poetas portugueses – nada de criatividade, nada de originalidade. Escrevendo em crioulo dão-se duas coisas. Primeiro aspecto: uma identificação através da língua crioula, uma identificação com o seu próprio ambiente – a própria ilha e a própria região, etc. A língua materna reconduz-nos à mãe e há então esse fenómeno - em crioulo - uma identificação do poeta com a sua própria terra. O outro aspecto é que os poetas que escreveram em crioulo foram grandes poetas, criativos, originais em crioulo, enquanto que em português, como eu lhe disse, fotocópias medíocres de poetas portugueses. Isso antes de Claridade. Quer dizer, (…) depois de Claridade – em consciência já mais clarificada, então surgiram indivíduos em Cabo Verde que escreviam em crioulo, digamos que quase deliberadamente. (…) Eugénio Tavares, poeta, escrevia as suas mornas em crioulo para cantar (…). Depois da Claridade, os poemas em crioulo despreendem-se do canto (…) passaram a ser criações autónomas.

(…) não se compreende que se estude em Cabo Verde o latim, uma língua morta, e não se estude o crioulo que é uma língua viva. (…). "

 
MARIANO, Gabriel (p. 326) IN: LABAN, Michel. Cabo Verde: Encontro com Escritores. Fundação António de Almeida [1980?] Porto.


28.8.10

Fla, fla e un skodjisãu...

Ora ki dam gana di skrebe n ta skrebe asin:
burindadi---- burise, di buru
kabrindadi --- di kabra
bakandadi---- di baka,
bakandeza --- di omi kobardu, kobardesa, kobardisi, ... ser kobardu.
porkindadi--- di porku
kabalindadi --- di kabalu
katxorindadi--- di katxor

- Mas kel li e kuze? - animalidadi... tudu konportamentu inpropi, indisenti,... sima kes animal referidu.

Ai, si buru ka tenba kabalu ka ta bibe na kaza!
Morti di buru e festa pasaron!

"Nho pode ronka nho kuskuma
sima mar di bokaron
Txuba-l pingu "krati-krati"
ka ta paga puera-l txon."

4 VERSÕES ... QUE DÁ TI CONCHA OIE FRODE!

Aquele que sabe escrever a Língua Portuguesa i ki ta papia un kriolu e kapaz di Skrebe LKv!?

CURIUSIDADE Ê QUE DÁ TI CONCHA UM OIE FRODE !

I
(...)

II.
Sabemos que não se deu ao trabalho de analisar as quatro versões do texto CURIUSIDADE Ê QUE DÁ TI CONCHA UM OIE FRODE ! de Zizim Figueira. Dá muito trabalho…Vamos analisá-las (análise mínima) para si. Vamos supor que a intenção do autor, na primeira versão desse texto, era a de escrever tal como fala. Para o efeito, usa o “alfabeto português” para representar os sons do Crioulo que fala; apenas os “audíveis”...

Versão [1] de 19.02.2005, verificamos os seguintes:

1. Os sons que não se ouvem no discurso falado ou não são representados ou são substituídos por “apóstrofos”. Exemplos em a).

a) São exemplos retirados  de V [1] de 19.06.2005:
1) curiusidad_;
2) q_;
3) frod_
4) entant_;
 5) d’tud_ ;
 6)_nimá;
7) d’ lomb_ 8) sempr_; 9) f_chadura; 10) V_zinha; 11) gent_ 12) q’_ tava; 13) t_ andá; 14) t_ cun ; e 15) d_mone.

2. As palavras pertencentes à mesma categoria/função aparecem com duas ou mais formas (orto)gráficas em [V1]:

a) ... és tàva morà pégòd na mesma casa ...
b) ... q’tud éch stora ...
c) ... éss cosa é dvera!

3. Os acentos ortográficos: ora agudos, ora graves e ora circunflexos para marcar o timbre vocálico. Algumas palavras levam dois acentos, um agudo e outro grave. Com que critérios?

a) ... Qél amiga, spiàl dspos él fàlàl:
b) … és tàva morà pégòd na mesma casa.

4. As palavras podem terminar em qualquer consoante...

a) Entant_; sempr_ ; Lomb_, tud_; log_ ....

5. A supressão das vogais, sobretudo das “fracas”, permite retirar toda e qualquer restrição ao princípio de sonoridade à sílaba na LCv.

a) vzinha [vz]; dmone [dm]; dvéra; dzé [dz] cma [km]... representações fonéticas [ _ ]

Na versão [ 2] de 19.11.2006, publicada um ano e meses depois...

1. Mudança de ortografia das palavras dadas em 2. [V1]; c; passou para s;

a) ... d’preparà vingança ...
b) ... ta po na cés braquim d’fchadura ...
c) ... Dona d’cés casa ...
d) ... mùt ruspéitod d’cés vzin ...
e) ... é q’tàva separà cés moradia...
f) ... porta, d’céus ...

Parece-nos ser a mudança gráfica mais visível.?
Na versão [3] de 04.10.2009, comparamos:

1. Os sons vocálicos, mesmos os menos audíveis, começam a surgir na maioria das palavras, tanto no interior como nas fronteiras.

2. Um único acento ortográfico a cair em cada palavra, quase sempre agudo, ou circunflexos.

3. Os apóstrofos são utilizados com moderação - q’_ que; d’_ de; t’_; ta…

4. Os pronomes retomam a primeira forma [V1] definitiva – *Cé ; sê; *cês; sês; *d’céus ; de sêus…

5. As palavras que têm a Letra “q” na sua ortografia passam a ser seguidas sempre de “u” - *qel; quel; *daqel; daquel…

Na versão [4] de 15.08.2010, texto publicado CINCO ANOS DEPOIS DA PRIMEIRA...(re)escrita com uma ortografia mais  estabilizada e, sistematizada, permitindo uma leitura fácil.

1. Nesta última versão, parece-nos visível um processo de descrioulização lexical. E até sintáctica. (...)

Ficou muita coisa para dizer, mas … enfim, devemos todos reconhecer que os naturais de Cabo verde, falantes de um crioulo e alfabetizados na LP são capazes de escrever cada um o seu crioulo na língua portuguesa, sem necessidade aulas de crioulo... vai experimentando.., sem pressas. Vai ganhando leitores... até ver.

A buzote dzuri! Agora é enxiná xkreve kriol! Xkreve só na partugês.
Desejamos ao Senhor Zizim Figueira "Bida kunpridu i kel more Bedju koti-koti" e que continue a contar as suas Histórias Mindelenses...

III.
Agora, se um leitor do Fogo/de Santiago, quiser ler esses textos tem obrigatoriamente de os “ler à Mindelense”?

E se for em voz alta? Estão a entender, o "badio" poderá vir a aprender o dialecto crioulo do mindelense – falado e escrito.(...) era bom que fossemos todos bilingues na nossa própria Língua. Não acham?
(...)
IV
...

A SEMANA ku pontos di Runheza fina...






Semana, será mesmo "a principal palestra? Não houve engano?... Engenheiro mecânico, político, deputado, num Congresso de Língua Portuguesa nos USA ... brinkadera, o e dvera?!
 
O Congresso já aconteceu... blogers, gostava de Ler/ouvir o conteúdo dessa intervenção. Si algen atxar el pode mandam el? Agradece....se

24.8.10

Mu_Dansas...

O que é que mudou? Sabe dizer-nos porquê? Faça o favor....

"CURIOSIDAD É Q’DÀ TI CONCHA UN OI FROD [1]

No entant,Ti Concha na méi d’tud és chatisse, q’tàva nimà zona d’Lomb tinha sempr un uìm gàloso, là naqél braquim d’fchadura d’casa d’sé vzinha Emilia. Assim, tud gent sabia du q’tàva passà na dia a dia d’casa d’Emilia sem q’ela subesse! Mà cosa bà t’andà té cun dia Dmone infadà!
Là na Lomb tinha dos amjer grand, Concha mà Emilia, cada un dona d’sés casa, mà, cma às vez dstin é fort, és tàva morà pégòd na mesma casa, e so un porta é q’tàva separàz un d’ot. Mà, naqél maldita porta d’separaçon, tinha um braquim d’fchadura…
Concha, curiosa, bisbilhotera, intriguista (inventa/diz e nèga) d’butch frod nem crive d’un chuver, cunchid pa tud gent d’zona, à tal pont, q’tud riòla q’tàva parcé prà là és tàva dzé log: bsot bà spià Ti Concha, porq’él é q’dzé! Anton éra cada chatisse…cà tàva cabà, so sim!!!
No entant,Ti Concha na méi d’tud és chatisse, q’tàva nimà zona d’Lomb tinha sempr un uìm gàloso, là naqél braquim d’fchadura d’casa d’sé vzinha Emilia.
Assim, tud gent sabia du q’tàva passà na dia a dia d’casa d’Emilia sem q’ela subesse! Mà cosa bà t’andà té cun dia Dmone infadà!
Un amiga d’Emilia, q’jà tàva stode imbutchòd, q’tud éch stora, ca pud guentà màs, té cun dia, él tive q’contà Emilia, un passàja d’vida dent d’sé casa, q’tont realidad, q’Emilia spantòd, dà un grit… ela dzé sé amiga: éss cosa é dvera! Mà cmané q’ bo sub?
Qél amiga, spiàl dspos él fàlàl: mnina, mnina, dvéra, dvéra jàm oià cma bo ta stod inocent!!! Jà é temp, d’bo cordà e sabé, daqél braquim d’fchadura, q’ta existi diàzà e q’ ta séparà bo casa, d’casa d’Concha!!! (...)."

19.06.05

CURIUSIDAD E Q’DA TI CONCHA UN ÒI FROD [2]

Emilia q’bem também sub daqél BRAQUIN DFCHADURA, log cumçà ta pensà na manera, d’preparà cé vingança… té q’un dia, qél moment tchgà ! Anton fui féte barulh, dvontad, là na casa d’Emilia, pamod às sabia, cma Ti Concha, mentchurqueira moda él era, tàva log, bem guità… Fui là q’Emilia, fcà tràs d’porta, q’un gonch finim d’cabél, dsdobrod, ta sperà qél sombra pésod, daqél dsgràçàda, daqél Concha, pa béss guità, q’aqél uim galoso, q’jàl tinha habituòd,ta po na cés braquim d’fchadura !!! Emilia sintil ta bem, él speràl justà cé òi d’guitadera e mentchurquera, qél era, na braquim d’fchadura… anton, q’él hora tchgà… Qond, OI d’Ti Concha tàva na posiçon,… PUFF… PUFF… EMILA, TCHKIL QEL GONCH, direct… na OI, là na Braquin d’Fchadura … dà fràààààààà !!! Jà bzot pensà qél DOR…
Là na Lomb, tinha dos mãe d’fidj por nom d’Concha mà Emilia, cada un dés, Snhora e Dona d’cés casa, amigs d’pov e mùt ruspéitod d’cés vzin. Mà, cma àsvez dstin é fort e él ta réservà gent tchéu surpreza. Bem contçé, cma q’és dos criatura de Deus, méz p’ironia d’dstin, tàva morà pégòd na mesma casa. Intintaçon daqél casa é q’so un porta é q’tàva separà cés moradia, un d’ot, mà cma cunfiança tàva reinà entre qés dos familia, fàla d’un catàva incmodà qél ot e também, nunca ninguém tinha notòd o pensòd cma na separaçon daqél porta, d’céus, tinha un BRAQUIN D’FCHADURA...(...)."

19/11/2006

CURIUSIDADE É QUE DA TI CONCHA UM OIE FRODE [3]

Um amiga fixe d’Emília, por nome de Porfira, que tava lá t’uví, fecá imbutchode, chei de vergonha pa sê amiga, ca pude guentá más d’uvi stora daquel riolenta de Concha. Anton, ela tude chatiada, largá bá ter d’Emília, sê grande amiga, e resolvê contal tude, manera que Concha tinha ela, Emília, sê nome desfamode pa tude banda de tchon de Soncente

Lá na Lombe, naquês tempe de «spend a good time ô d’everybody like Mari da Luz», tinha dôs mãe de fîdje por nome de Concha ma Emília que tava vivê naquel mei, ma ca tava storvás de ser dôs Senhora e Dona de sês casa, na respeite, amigue de pove e de tude sês vezin. Ma, moda ta dzîde, destine na vida às vez é más forte e el ta reservone cada surpreza…
Assim, bem contcê, prope p’irunia e força de destine, que quês dôs criatura de Deus, ta vivê na mei daquel força de muvimente de vida daquel lugar, na épca tava morá pegode, djunte num só casa.
Mez p’intintaçon, quel casa sô um porta é que tava separá sês moradia um d’ote, ma cma cunfiança, paz e harmunia sempre ixisti entre quês dôs família, nunca tava tem prublema. Barulho que tava fazide dum banda tava uvide daquel ote banda de casa, ma ca tava incmodá ni um, nem ote… E nunca tinha passode ninguém pa cabeça cma separaçon daquês dôs moradia, qu’era quel porta, tinha um BRAQUIM DE FETCHADURA...(...)."

4/102009

CURIUSIDADE Ê QUE DÁ TI CONCHA UM OIE FRODE [4]

Emília, amdjer mute séria e educada, nocente daquel situaçon, nem ca tava passal pa cabeça cma sê vezinha e amiga Concha tava estode ta goital ô fazel um cosa daquel, pa despôs bá desfamal na boca pove...
Lá na Lombe, naquês tempe de “spend a good time ô d’everybody like Mari da Luz...”, tinha dôs mãe de fîdje por nome de Concha ma Emília que tava vivê perte daquês casa de “chungaria de Bauta (nome dum amdjer que tava dirigi casa de prostituiçon na Lombe) ”. Ma, em nada ca tava estorvás ser dôs senhora dona de casa bem respeitode e de tcheu d’amigue na vezinhança. As vez, moda ta dzîde, destine na vida quonde el é más forte, ta reservone cada surpreza?!... Apôs, sende assim, pachencha nha guenti!...
Enton, bem contecê, prope p’irunia e força de destine, qu’aquês dôs criatura de Deus, na época tava morá prá lá pegode, junte de cumpanher, num sô casa, na mei de tude aquel força de muvimente de vida de Lombe.
E, mez p’intintaçon, quel casa, sô um porta pintode de verde é que tava separá sês moradia um d’ote, ma cma cunfiança, paz e harmunia sempre ixisti entre quês dôs família, assim, nunca tava tem prublema. No intante, tude barulhe que tava fazide dum banda casa, tava uvide clarim daquel ote, ma nada ca tava incomodás ni um, nem ote, mode ês que já era custumode… E nunca tinha passode ninguém pa cabeça, cma separaçon daquês dôs moradia qu’era quel porta, tinha um BRAQUIM DE FETCHADURA...(...)."

15.08.2010
Storias Mindlenses d''Soncent Cab Verd – A coluna de Zizim Figueira: IN Liberal.com 

23.8.10

Ca da M... Da Noli...Diogo Gomes & incertezas.

Rever  a História Concisa de Cabo Verde...

"Em resumo: António da Noli deve ter sido o verdadeiro descobridor da ilha de Santiago do arquipélago de Cabo Verde, que fez na companhia de Diogo Gomes; e «verdadeiro» porque a esporádica visita de Cadamosto não teve consequências em viagem em que também avistou outras ilhas do grupo, posteriormente visitadas." p.41.





SANTOS, Maria Emília Madeira; TORRÃO, Maria Manuel Ferraz; SOARES, Maria João (coord. e Org). História Concisa de Cabo Verde. IIICT (lisboa) e IIPC (Praia). 2007.

Si bu tene raibal buru, rabenta na buru. Ka bu rabenta na albarda!

Anarfabetu, ka bu xatia, ka bu ingisa, nau. Si bu ka sa ra konsigi ler LKv bai skola, pamodi e na skola ki tudu minis ta prende ler letra i ta midjora leitura di realidadi.

Bo ki e alfabetizadu na purtuges i falanti di Kriolu, si bu kre ler kuza ki N sa ta skrebe, faze un primeru leitura silensioza -e un letra un son- i dispos un leitura en vos altu, pa bu obi kuze ki sta skrebedu.

- Buru e buuurru, ma el ta zura di ora a ora.

22.8.10

Normalizasãu di Skrita na LKv...



Eru Ortografiku & Normalizasãu Linguistiku...

Eru ortografiku?

- Ken ki ka ta da eru ortografiku?
- So kenha ki ka ta skrebe. Seja na ki Lingua for...
- Undi ki nu ta atxa eru ortografiku na skrita di Lingua Kabuverdianu?
- Era pusivel nu atxa-l na kalker testu skritu(?).

Mas pa nu pode tra eru na SKRITA di un LINGUA karkel, es LINGUA ten di ser na primeru lugar OFISIAL, NORMALIZADU i INSTRUMENTALIZADU. Si ka ten kes li, previamenti INSTITUSIONALIZADU, ka ten eru di skrita, ka ten eru ortografiku. I mas, ningen, mesmu ningen, ka ten otoridadi pa aponta eru na ortografia di palavra nes Lingua.

Ago nos Dialetu... Lingua ten un origen i un dezenvolvimentu resenti...

Mumentus di Kriolu… Lingua Kabuverdianu…

1. Skravatura...

PAPIA: Ki kriolu e lingua ki tudu skrabu kria i ta papiaba sta dokumentadu desdi prinsipi di seklu XVI. Un lingua di duminiu di spresãu oral entri Skrabu, i ku ses donu tanbe.

2. Kulonia…

SKREBE: kriolu skrebedu, i registadu di forma mas o menus sistematiku, so nu ta atxa-l na kes testu puetiku di fin di seklu XIX. Testu di Pedro Cardoso i Eugénio Tavares, dos grandis omi, ki asumi di forma plena i konsienti ses identidadi linguistiku-kultural natural. Kes primeru rejistu skritu di folklori “genuinamenti” kabuverdianu e di es dos.
Inda duranti tenpu di kulonia, pur prinsipiu, kada alfabetizadu na purtuges ta skrebeba - se mimoria i vivensia- na se kriolu sima ki el podeba i ki el sabeba, istu e, kriteriu di skrita era mas o menus individual, ki bai ta muda di akordu ku speriensia di kada skrebedor.
E bon fla ma dispos di Pedro Cardoso i Eugénio Tavares skrita di Kriolu nunka mas ka para, apesar di indignasãu di intelektuais kolonialista di Lisboa i eliti nativus residenti.

3. Indipendensia…
E dispôs di indipendensia kumesa ta rezolvedu prublema di un skrita standard i ofisial pa Lingua Kabuverdianu. Nes prusesu nu ta distaka kuatu mumentu prinsipal: 1) kulokiu di Mindelu, Abril di 1979; 2) publikasãu di Decreto-Lei n.º 67/98 de 31 de Dezembro (Proposta de Bases do alfabeto unificado para a escrita do caboverdiano); 3) Decreto-Lei nº 8/2009 institui o Alfabeto Caboverdiano (konsagrasãu do ALUPEC(?)) ; e 4) Xunbu na proposta Kontitusional pa Ofisializasãu di LKv, 2010 (Pruposta ka konsigi 2/3 di votu parlamentar- situasãu vota sin, opozisãu 1 abste; opozisãu 2 vota kontra).

4. Liberdadi… i Lingua...
Pa situasãu diskritu na paragrafu antirior, signifika ma Lingua Kabuverdianu ta kontinua ta vive so na oralidadi. I kenha, pesoa individualmenti, ki kre skrebe-l pode faze-l di dos manera pusivel: Etimolojico-tradisional o fonetiko-fonolojiku.

5. STADU… NASÃU… SOSIADADI... DIKRETU… LEI... LIBERDADI DI SPRESÃU...
Ora ki Dikretu-Lei nº 8/2009 ki ta institui Alfabetu Kabuverdianu ta fla na se Artigo1º (Instituição do Alfabeto Cabo-verdiano):

“1. O Alfabeto Unificado para a Escrita da Língua Caboverdiana (ALUPEC), aprovado, em regime experimental, pelo Decreto-Lei nº 67/98, de 31 de Dezembro, é instituído como Alfabeto Cabo-verdiano.
2. O Alfabeto Cabo-verdiano funciona como um sistema gráfico nacional para a escrita da língua cabo-verdiana.”

Si nu leba en konta pontu 2.), nu ka ta intende, dispos des Dikretu 2009, pamode ki Dirijentis di Instituisãu-Publiku (Guvernantis) des tera ta pirmiti i ta paga pa ki Skrita di nos Lingua Maternu kontinua ta ser grafadu di forma tãu kalapitxadu, sima nes fotu, pur izenplu.

- Ei, ka bu txoti-nu, nau!
Fotu: Banner di VisãoNews.com

19.8.10

Es da-nu PALAVRA, ma es ka da-nu Lingua.

I.
Karu,

Purtuges da-nu un monti di palavra. Nos go nu trisidja-l pa nu faze nos LINGUA.

E klaru ki kada spresãu fiksu ki N poi nes lista, ten pelu menus dos signifikadu.
1) Ago, si nho djobe mara-m nha kabesa na kaza-l korda... ( ka djabakozu). (es frazi e forsadu?);
2) Kel li nho ka ta sabe-l, nho ka meste kebra kabesa.
3) Es e un testi di kebra kabesa;
4) -Mi nha kabesa dja-m pode ku el!
  - Mi tanbe N ka sta karaga-bu el.
5) Ma N ba nho kre kansa-m kabesa? (= faze-m pensa).

Ora, sima nho sa ta odja, "kabesa" na LKv e, si kadjar, mas polisemiku ki propi na purtuges.

Karu, nos lingua ten un rikeza leksikal-gramatikal ki inda ka sta studadu. Nos e poku ki sa ta pensa nos Lingua i sa ta skrebe-l pa torna lere-l... E na leitura ki pensamentu ta pensa.

E li ki nho ta odja ma "Kabesa e sinhor di korpu":

Na nha kabesa e mi ki ta manda / Ningen ka ta manda-m na nha kabesa. (Pt: em mim mando eu!) este "mim" português não significa "kabesa"...
Enkuantu o português suicida-se./ ... mata-se (? Nho flanu, fladu ma el ka more, mas sin el suisida).

O Kriolu ta mata kabesa. Nho ka meste mata kabesa na ta tenta ntende-m!

Nho me, ku mas un koxi di kabesa nho ta txigaba la. Kantu bes na rua nho dja obi algen ta fla:

Nha kabesa e di meu. N ta da-l pa kenha ki N kre txeu. (kabesa li sin e pa signifika nha tres-binten/vrigindadi). E el ki N da nha kabesa. N da-l el pamode N kre-l txeu badikosta.

Si nho splora virtualidadis di "kabesa" na LKv nho ta fika pasmadu...

II
Es da-nu palavra "Racha"( ku signifikadu di "s.f. fenda ou sulco causado por ruptura") nu bira-l "RATXA" pa signifika: fatia/padas di karkel kuza. Pur izenplu:

1) -Da-m un RATXA di kuskus! (dá-me uma racha de kuskus/ era uma rachinha de bolo, pf!)
2) -Bai tra na RATXA K*****.

17.8.10

Mas un Lobu ku Xibinhu

Un sertu dia Xibinhu ba konsulta i na ta ben el ranja se karni el poi na un bolsa. Na kaminhu el nkontra ku Nhu Lobu.
Unde ki bu atxa karni? Nhu Lobu odju ragaladu na bolsa inda sen kunprimenta-l, boka ta baba, pergunta-l:
- Undi e ki bu atxa karni?
Xibinhu, sima e avizadu, pa salva se bolsa di laskadesa di Nhu Lobu, responde-l:
- E dotor, sima ta konsulta-m el ta da-m ku po na kabesa karni ta ta sai. Es e karni... Xibinhu mostra-l bolsa - ki sai el po-m el na bolsa pa N ben ku el.
Nton Lobu e si si laskadu, kel ora dja e volta pa kaza el fla si mudjer pa da-l ku po na kabeça pa podi sai karni. Si mudjer arma rakuza...  bu fla karni!?
- Da-m ku po na kabesa ti kani sai - Lobu ta insisti un bes bai.
 Mudje ranja se bon po di manduku e sai na da Lobu ku el, i sima el ta da-l ku po, Lobu ta purgunta:
- karni dja sai?
Mudjer ta fla-l nau... nton Lobu ba ta fla-l pa da-l mas rixu, te ki karni sai pa almosu pa sobra pa djanta.
Lobu toma po to ki e ka pode nada, ki e bira ta fla si:
- Daa ixu, da ixu ti kaine xai, daaah iiixu…

Nton Lobu na si kadera largu i na se bureza  pidi po, pidi po, pidi po, da el ba mori dun bes!

16.8.10

Era un bes Lobu ku Xibinhu...

Lobu tenba um baka, nton um dia baka more. Logu ki Xibinhu da konta di distinu di baka el sai ku se artimanha:
- Nha tiu, nha tiu karni fresku, nau! Nu bai intera-l na kel bom txon di madiokera ki ta fika na ladera di rubera riba i ki dipos de tres dia el ta bira mas sabi.
Lobu seta konfianti na Xibinhu, es bai intera baka so ku rabu fora pa fika marka. Mas so ki Xinbinhu dja tenha disel ben kalkuladu, tudu dia el ta ba kumi se baka. Mas na terseru dia logu di palmanhan, sima konbinadu, Lobu bai atxa Xibinhu pa es bai kume baka.
- Xibiiinhu!, Xibinhuuu! Xibinhuuuu, ui!!!
Kabu ketu. Lobu rezolve pintxa porta pa el entra. kantu Lobu entra el atxa Xibinhu detadu kabesa kuberidu.
- Xibinhu, inda bus ta durmi!?
- Nau nha ti… nha tiu. N sta ku door na bariga…ai! ai! - Xibinhu diskubri kabesa - ami dja-m ten tres dia detadu, oji ka ta da pa N bai ku nho nha tiu, mas Nho nhu pode bai, nhu ta kume un parti nho ta guarda-m di meu…
Nton Lobu barbaridu tudu kontenti el pensa logu me ta kumi baka tudu ma nada e ka ta guarda Xibinhu. El sai ta bai, kantu e txiga na lugar el odja rabu el frega mon di kontenteza i el raganha boka el pega na rabu el puuuxa ku tudu forsa i e kai pe pa riba ku rabu na mon. Lobu spia pa rabu: - Logu bo, Xiiiibinhu, bu kume-m nha baka tudu…
Lobu da un kareda pa kaza di Xibinhu. E sai pa el ba mata Xibinhu. Xibinhu sai ta kore, Lobu si tras, mas komu Xibinhu staba fartu el kansa, logu ki el kanba num skina e finka duedju na txon e fika odju ragaladu. Kantu Lobu txiga na skina, knsadu boka raganhadu pa djuda-l respira, el spia pa skerda, el spia pa sdreta e ka odja Xibinhu, tantu dezorentadu, el bira pa ragaladu ku otoridadi:
- Ragaladu, bu ka odja-m Xibinhu?
- Xibinhu? Xibinhu passa li gooossi li.

Nton, koitadu di Lobu sai ta kori tras de Xibinhu. Inda onti N pasa la atxa Lobu ta kore pa tudu ladu.

15.8.10

Kabesa e sinhor di korpu...

Rikeza di nos Lingua sta na kes signifikadu di uzu di ... + Kabesa

A: Abri+P+ kabesa - abri kabesa pa bu ntende kuze ki sa ta fladu./ Bo nen sin abri-bu kabesa...


B: bandona (+P+) kabesa - pa kuza ki el furta... e so pa el bandona se kabesa (= furta kuza insignifikanti).

1. Bende (+P+) kabesa
2. Bira+P+ kabesa
3. Bom kabesa
4. Da (+P+) kabesa
5. Da+P+ na kabesa
6. Difama kabesa
7. Esta+P+ na kabesa
8. Fama kabesa
9. Faze+P+ kabesa
10. Gol di kabesa
11. Guarda(+P+) kabesa
12. Infeta kabesa
13. Ka bom di kabesa
14. Ka ten kabesa
15. Kabesa bum
16. Kabesa ka bale
17. Kabesa riju
18. Karega na kabesa
19. Kebra kabesa
20. Kompo kabesa
21. Konvida kabesa
22. Korta+P+ kabesa
23. Kosa kabesa
24. Kubri kabesa
25. Laba kabesa
26. Lapi kabesa
27. Leba na kabesa
28. Limpa kabesa
29. Mara kabesa
30. Mata kabesa
31. Mete na kabesa
32. Micha+P+ na kabesa
33. Modja kabesa
34. Nodia +P+ kabesa
35. Omi di kabesa
36. Patxi+P+ kabesa
37. Pega kabesa
38. Pensa ku +P+ kabesa
39. Pentia kabesa
40. Perde kabesa
41. Poi (+P+) kabesa
42. Poi mon na kabesa
43. Rapa (+P+) kabesa
44. Ratxa+P+ kabesa
45. Ruspeta (+P) kabesa
46. Sakundi kabesa
47. Sapa +P+kabesa
48. Seka kabesa
49. Spia kabesa
50. Straga (+P+) kabesa
51. Subi+P+ na kabesa
52. Ten kabesa
53. Toma+P+kabesa
54. Tra +P+ di kabesa
55. Trata kabesa
56. Xuxa+P+ kabesa

13.8.10

AJA LUS!

LUS DJA BEEEN!!!

XISA. lus dja ba.

8.8.10

Inpozisãu di Alfabetu Kabuverdianu?

Não é nenhuma imposição. É uma proposta fundamentada no seguinte:
“O facto de se ter um alfabeto convencional, uniforme e funcional, em termos de pertinência e de oposição distintiva, não quer dizer, que já se tem também uma escrita uniforme e funcional.

Com efeito, a escrita não se reduz ao alfabeto. Se é certo que não existe escrita alfabética sem alfabeto, este, pelo contrário, de algum modo, pode existir antes da harmonização da escrita.

Com isto queremos dizer que a funcionalidade do ALUPEC não significa uma escrita unificada e uniforme. A padronização do alfabeto é apenas um aspecto (1ª fase) da padronização do crioulo.

A fixação dos diacríticos, a segmentação das unidades monemáticas e morfematicas, a uniformização de cada unidade lexical, a opção por uma variante de base, a selecção das formas estruturais que possam funcionar como variantes livres, o controle dos neologismos e dos empréstimos lexicais são outros tantos aspectos da padronização do Crioulo. A mesma é uma tarefa multifacética e de longo prazo que ultrapassa o âmbito de um simples Grupo de Trabalho. É indispensável que haja uma política linguística que favoreça a padronização e que estimule a participação da sociedade, de forma orientada e dinâmica."

Caro leitor, o excerto a supracitado foi escrito por MV no livro proposta de bases do alfabeto unificado para a escrita do caboverdiano na página 159. Então, conseguiu compreender o conteúdo da citação?

7.8.10

FLADU FRA KA TA SKREBEDU... Nau!

Ku razãu nu ten es kumentariu li: “Djoa cosa loacinha sta bem escrite ma de favor ca bo stragone nome de nos terra q'ca é Sanninklau ma sim San Ninclau ok! Mantenha de Praia Branca.” Pulikadu li sin si.

Es kumentariu sa ta txoma otoridadi i el sta pergunta-l:

1. Modi ki ta fladu un palavra, un frazi, na un Lingua X?

Nen tudu kabuverdianu ka ten konsensia klaru ma na ta fla, ta fladu di monti manera, pamodi kada algen ten se forma popri di papia/fala na se komunidadi di fala. Sabedu ma un LINGUA X ten un monti dialetu. Kada falanti ta Papia se idioletu des LINGUA X.

Nen tudu kabuverdianu ka ten konsensia klaru ma kada falanti ten se propi sotaki/prununsia ki ta torna-l un falanti uniku dentu di se komunidadi di fala. E pur isu ki ora ki argen ki nu konxe i ki nu kostuma ta obi-l ta papia, sem nu odja-l, nu ta sabe, ku mas o menus serteza, el e kenha. Nu pode ta identifika-l pa se forma uniku di papia.

2. Modi ki ta skrebedu un palavra, un frazi nun Lingua X?

Nen tudu kabuverdianu ka ten konsensia klaru ma na ta SKREBE un LINGUA X ten di ser, di preferensia, di un un uniku manera. Sigundu un padrãu di skrita preskritivu propostu pa un dikretu-lei.

Nen tudu kabuverdianu ka ten konsensia klaru ma pa prende skrebe un LINGUA X , falanti des LINGUA X ten di bai pa un skola undi ta nxinadu kumode ki ta SKREBEDU es LINGUA X, sigundu regras preskritivu des LINGUA.

Nen tudu kabuverdianu ka ten konsensia klaru ki e na SKOLA ki ta nxinadu “un forma kuretu” di skrebe nes LINGUA X.

Nen tudu kabuverdianu ka ten konsensia klaru ki e na SKOLA ki ta nxinadu LEITURA nes LINGUA X.

Nen tudu kabuverdianu ka ten konsensia klaru ma ora ki el skrebe nes LINGUA X ma e pa karkel algen alfabetizadu na es LINGUA X, sima el, pode lere-l se testu i konprendi se mensaji a partir di kuza ki sta SKREBEDU. I ki, pa konprendi mensaji skrebedu nes LINGUA X, es testu ten di sta skrebedu nun kodigu preskritivu, sistenatiku i uniku… propostadu di forma sientifika pa skrebe nes LINGUA X.

Nen tudu kabuverdianu ka ten konsensia klaru ki e na SKOLA ki ta sosializadu maneras “Edukadu i sivilizadu” di PAPIA nes LINGUA X pau n determinadu Publiku… forma di tratamentu diferensiadu i kuretu di akordu ku nos interlokutor, pur izenplu.

Nen tudu kabuverdianu ka ten konsensia klaru ma Alfabetu kabuverdianu (AK) dikretadu foi pensadu komu un pruposta pa tudu falanti di Kriolu, alfabetiuzadu na purtuges i ki ten abitu di skrebe na Kriolu etimolojiku(?), kumesa ta skrebe kuretu nos Lingua Kabuverdianu nun skrita fonetiku-fonolojiku.

Otoridadis proponenti di tal Dikretu-Lei, si kalhar, pensa ma kenha ki ten abitu di skrebe kriolu  ta faze-l pur un prusesu mekaniku. I e ka e un prusesu mekaniku, dja odjadu. Pa mostra isu, kabuverdianu alfabetizadu finka pe na kanela… es grita: “fora alupek!”

Mas kabuverdianus nunka es ka grita: fora lingua kabuverdianu!

Rezultadu e kel ki nos tudu konxe - Ministru di tutela dimitidu, nau pur inkonpitensia pura, mas so pa silensia Nasãu.

Ora, STADU di Kabuverdi ten konsiensia klaru ma nu ten un Lingua Nasional i Maternu ki nos tudu ta papia i ki ta faze parti di nos konvivensia. Un Lingua ki du ta nabega na el. Pur isu, El ten obrigasãu moral di po-l na SKOLA PUBLIKU di Kabuverdi tanbe.
(...)
Kabuverdianus, enton si e na SKOLA ki ta nxinadu SKREBE ku LER un karkel Lingua, Nhos fra-m pamodi ki nos Lingua primeru, ki nu PAPIA i ki nu ta OBI, ka ten direitu di bai Skola?

5.8.10

A letra K é dedicada ao Krioulo, escrito na língua materna.

"A letra K é dedicada ao Krioulo, escrito na língua materna. A nossa língua é um instrumento fundamental da nossa identidade que precisa ser valorizada, dignificada e enaltecida. Ela é o canal privilegiado para a expressão e promoção de um conjunto de manifestações culturais.
Não se conseguiu ainda a sua oficialização, mas ela resistirá a todas as tentações da sua subalternização e desvalorização."

2.8.10

BOS...

Kriolu e bunitu di fatu...

1.8.10

Papia Kriolu...

El fla, mas o menus asin:
"... E un pai ki gosta di si fidju, ki e nos... e un criador ki gosta di se criatura, i tudu se amor, spesialmenti a fonti do amor ki e deus ta gosta di ser currespondidu, alegria di deus e que ses filhos amadus sabe retribui amor ku amor, vive pertu del, unidu a el, pa ki na verdadi, na alegria, na pas, nu bem, tudu algen xinti bem, i ningen ka xinti mal. E un prujetu di deus em relasão a criatura humana di tudu senpri di iziztensia na mundu ma na seu, na tenpu di difikuldadi. Nos tudu nu sabe purke es spiritu du mal, Satanás, a criatura às tantas dexa di currispondi ao amor de deus, ki kumesa então kel dizordem na curasão do homem e ki houve di uma forma mais explisita a dicotomia a contraposição da a vida de acordo ku deus, em harmonia ku deus, e é a vida lonji di deus ki s. Paulo ta txoma vida segundo a carne. Nos instintus dizordenadus, nos inteligência obscuresida, nos vontadi infrakesida pa dizordem original ta leba-nu muitas vezes ka toma consciência di mutu importanti pa nos procura vive em sintonia com deus, em sintonia com o senhor. I na vontade di deus. Mas fraku ki ta fika, i mas ao sabor das más inclinações das nossas paixões desordenadas. I só s. João ta rezumi kel pa contraposição a deus na concupiscência da carne, concupiscência dos olhos, soberba da vida. I s. Paulo ta rezumi-l tudu na obra, segundo a carne. Ke sta composto a obra segundo o espiritu. Mas deus, apesar di dizordem ki homem kria na el, i di si vida dezordenadu, ka dizisti, pur isu kel faze tudu… ku stratejia pa… ku festas ku patriarcas ku aliaças, te ki deus manda se fidju Djizus Cristo mundu sima deus tinha prumetido pa bem. Tornado-se homem el xina homi a ridiskubri, di novu, caminho di deus. El da homi prende non so obras di seris humanus- prende em difinitivu sempre em todo o momento nu disidi pa deus, nu skodje deus, nu opta pa se caminho. Nu procura vive na se palavra, segundo ses ensinamentus. Mas jesus Cristo ta fla-nu klaru pa nu intende, pa nu ka vivi inganadu: sem mim nada podeis fazer. Ma e só em harmonia ku Jesus Cristo, revelação du… em harmonia ku el ki nos nu pode sempri skodje bem e nau mal…”