30.6.12

Conxe ALUPEC



PRIMEIRA PARTE

A Proposta de Alfabeto para a Escrita Unificada do Cabo-verdiano parte de pressupostos de vária ordem, como sejam: a história da Escrita em Cabo Verde e os aspectos linguísticos e sócio-linguísticos de que se reveste a pratica havida e vivida. Assim:

1. NO DOMÍNIO DA HISTÓRIA DA ESCRITA

Considerando:
1.1. - (…)
1.2. - (…)
1.3. - (…)
1.4.  – Que, apesar da sua exclusão da escola e da sua condição de língua oral, a partir do séc. XIX, muitos intelectuais cabo-verdianos utilizaram o Crioulo nas suas produções e debruçaram-se sobre o seu estudo, quer através de uma escrita de base etimológica, quer por meio de um alfabeto fonético-fonológico;

1.5. – (…)
1.6.  – Que, pelo facto de o Crioulo continuar a ser uma língua essencialmente oral, o seu confronto permanente com o Português vem engendrando uma descrioulização gradual, que poderá fazer perigar a estrutura da língua, tanto do ponto de vista fonético-fonológico como morfo-sintáctico.
 

2.       NO DOMÍNIO SÓCIO- LINGUÍSTICO

 Considerando:
 
2.1.  Que a escrita, em Crioulo, de base etimológica, manifesta muitas fraquezas em termos de pertinência, funcionalidade e sistematicidade respeitante à representação de sons;

2.2. Que o princípio de economia patente na proposta de A. de Paula Brito (1885) concilia aspectos pertinentes e funcionais da escrita de base etimológica e fonológica;

2.3.  (…)
2.4. – Que se torna necessário disciplinar e unificar a escrita da língua cabo-verdiana, a partir da proposta de alfabeto que tenha em conta a experiencia acumulada, a pertinência, a funcionalidade e a sistematicidade na representação dos sons da fala;

2.5.  Que, a língua cabo-verdiana, como qualquer outra, é um sistema autónomo com uma estrutura fonética, morfológica, lexical, sintáctica e semântica própria;

2.6. Que a funcionalidade do alfabeto de carácter fonético-fonológico reflecte o princípio da relação biunívoca entre cada fonema e sua representação gráfica;

2.7. – (…)
2.8.  – Que é recomendável preservar a tradição da escrita e a natureza intrínseca da língua cabo-verdiana, não alterando radicalmente a grafia utilizada no passado, de modo a garantir maior aceitação do alfabeto;

2.9. – (…)
2.10.         – (…)


Partindo da justeza e da pertinência dos fundamentos acima expostos, propoes-se as seguintes BASES:

(…)


BASE I

(Da Designação do Alfabeto)

O alfabeto da Língua Cabo-verdiana designa-se ALFABETO UNIFICADO PARA A ESCRITA DO CABOVERDIANO, cuja sigla é ALUPEC.


BASE II

(da Noção do ALUPEC)
a)      O ALUPEC é um conjunto de sinais gráficos para a representação uniforme de cada som da língua cabo-verdiana.
b)      O ALUPEC consiste ainda na harmonização de dois modelos de alfabeto, o de base etimológica e o de base fonológica. (…)
 

BASE V

(Do Princípio por que Rege o ALUPEC)


O ALUPEC rege-se pelo princípio fonológico que se traduz na relação biunívoca entre o fonema e o gafema, na medida em que cada letra representa um fonema e vice-versa.

(…)”
SEGUNDA PARTE

RELAÇÃO DO ALUPEC COM A ESCRITA

A padronização do ALUPEC não significa a existência de uma escrita unificada. Na verdade, a padronização do alfabeto é a primeira fase da padronização da língua caboverdiana. (…)

TERCEIRA PARTE

IMPLICAÇÕES

A escrita da língua caboverdiana deverá processar-se de forma orientaa e dinâmica e basear-se na livre adesão dos seus utentes. Para tanto, não basta adoptar as bases e padronizar alguns aspectos que ulltrapasssam a fronteira de um alfabeto, como forma de discip+linar minimamente a escrita da língua. É imprescindível que haja uma política linguística clara e com reflexos positivos na política do ensino; que incentive a escrita e se instituam os mecanismos de divulgação da nossa língua e da nossa cultura.

POLÍTICA LINGUÍSTICA

Pesquisa e divulgação

(…)

A caminhada para a unificação gráfica do Crioulo deverá implicar ainda, mais cedo ou mais tarde, a opção por uma das variantes como língua co-oficial.

Um outro aspecto importante para o sucesso da política linguística é a formação de quadro. O país terá de planificar a formação dos técnicos necessários à implementação da política linguística, tendo em consideração as necessidades de ensino formal.

Ensino

A Reforma do Sistema Educativo deverá implementar uma estratégia de ensino do Crioulo, tendo em devida conta as implicações da introdução da língua materna nos curricula.

Ao nível do ensino superior, deverão ser tomadas medidas com vista à introdução do Crioulo como objecto de estudo.

Incentivos

(…)


QUARTA PARTE

RECOMENDAÇÕES

Levando em conta:

1.       Que a língua cabo-verdiana constitui uma das expressões mais autênticas e consolidadas da cabo-verdianidade;

2.       (…)

3.       (…)

4.        Que o acesso da língua cabo-verdiana à escrita, de forma uniformizada e institucionalizada, além de urgente, é importante porque lhe proporciona a oportunidade da sua realização plena (oral e escrita), permite a sua recrioulização e dá aos seus utentes a satisfação de se poderem expressar em diversos domínios e a vários níveis;
5.       (…)
6.       (…)
7.       (…)
8.       (…)
9.       Que um alfabeto padronizado é indispensável para a afirmação e consolidação de uma literatura cabo-verdiana;

10.   Que o alfabeto padronizado com base nas características intrínsecas do Crioulo é uma medida eficaz no combate à descrioulização, pois reforça a autonomia e a identidade própria da língua;

11.   (…)

12.   Que o alfabeto padronizado deve ter em consideração a história da escrita em Cabo Verde e os contributos das várias gerações de cabo-verdianos;

13.   (…)



O Grupo para a Padronização recomenda:



Que a proposta de Alfabeto Unificado para a Escrita do Cabo-verdiano seja oficializada e que as implicações dessa oficialização sejam tomadas em devida conta



Praia, 31 de Maio de 1994





Os integrantes do grupo para a padronização do alfabeto:

Dr. Manuel Veiga (presidente)

Dra. Alice matos

Dra. Dulce Duarte

Dr. Eduardo Cardoso

Dra. Inês Brito

Dr. J.L. Hopffer Almada

Dr. Tomé Varela


VEIGA, Manuel (1994: 27-46). In Proposta de Bases do Alfabeto Unificado para a Escrita do Cabo-verdiano. IIPC. Praia: 2006.


Kita-m!

Kita, v.  evitar, impedir, aconselhar,

-Ami ningem ka ta kita-m de faze kel cuza ke N cré.

- Ningem ka ta kitaba el, el era carnerado.

- Nhos kita-m el pa el ka odja lume. Nhos kita-l pa el ka odja lume.

- Ami ningem ka ta impidi-m de faze kel cuza ke N cré.

29.6.12

Cumpra!

Gosi é só: "Preso más ladron de mercado", cumpra!

 
"A respeito disso, meu caro Sócrates, ouvi dizer o seguinte: quem se quer tornar orador não tem necessidade de conhecer o que realmente é justo, mas o que aparente sê-lo à multidão que deve julgar; não o que na realidade é bom e belo, mas quanto dá essa aparência, já que daí deriva a persuasão, e não da verdade."
Platão, Fedro,    260a,  Lisboa,  Edições 70, 1977

28.6.12

AlupeKar

Pa libra de discriolizasão:


Ponta dágu ---> Ponta d’água

Bila Nobo ---> Vila Nova

Lem katxó ---> Len kaxoru

Baldacusta ---> Vali da Kusta

Bobista ---> Boa Vista

Cadjeta ---> Kalheta

Cidrera ---> Sidreira

Coba Figera ---> Kova Figeira

Djabraba ---> Brava

Djarfogo ---> Fogu

Djarmai ---> ilha du Maiu

Monte Brumedju ---> Monti Vermelhu.

Mustero ---> Musteitus

Sanbisente ---> Sãu Visenti

Sanfrancisco ---> São Fransisku

Sanicolau---> Sãu Nikulau

Santa Catrina ---> Santa Katarina

Santantan/Santantão --- Santu Antãu

Tan ---> Xan das Kaldeiras

Terafal ---> TaRafal

Txada Furna ---> Axada Furna

Txada Grande ---> Axada Grandi

Txada Santantoni ---> Axada Santu Antóniu



- Nha boca gó bu ka ta manda-m na el!

27.6.12

Credo in crus!


Sinal dja ben te de montanha de Xina!


- Dja frada: é panda, é polvo, é alifante, ... te prustututa!

26.6.12

Intereferensia

Tradução ou interferências?

Dizem:

- A hora já deu! ---> ora dja da!

- A hora já chegou! ---> ora dja txiga!

- A hora já acabou ---> ora dja kaba!

- A hora já está! --->  dja sta na ora!

- Já está na hora ---> dja sta na ora (, caba ku el!)

- Já é hora! ---> dja é ora!

- djaora!

Komu su(i)ma nos lingua ka ten. Nhos pensa na fraze anterior destacado, nhos fla-m li, se "komu" e "su(i)ma" tem mesmo semantica... Ka a nhos perde tenpo ku AK (ex-Alupec)... el, nem convensão el é!

Stop! ka nho ardiga, fadiga ke mata nhanha serban.

24.6.12

Kaba kabá ku manbá

Adverbio de duvida

"Kabá" ku asento riba de urtimo <á>

- Kabá nhos kre inpidi-m de skrebe nha Lingua?

-*kaba nhos kre impidi-m de skrebe nha Lingua?
- kaba nhos kre impidi-m de skrebe nha Lingua.

-Kabá (manbá) nhos tene briu?

- Kabá nhos dura de txiga, nhos staba na (ta) baza lume. Prizé nhos dura de txiga.

- manbá nhos dura de txiga.
- manbá nhos dura de txiga?

- Manbá nhos kre panha-m pa dodo!

- Kabá nhos sta pensa ma nhos sta ngana-m?

- Manbá nhos sta pensa ma nhos sta ngana-m?

Ruki-l

[‘Ruki] é ka mesmo ke ['soti]. significa faze canba.

- Dja N canba-l el tudo, fepo/moko.
- ? Dja N ruki-l el fepo/moko.

Nos na Fogo du ta fra "mete, txuki, ruki", cada palavra na se contesto.

? Badio ka  ta fla ruki, es ta fla soti. Es ta mete ku gentis de Fogo;

Na Fogo du ta sUti/mete/po/txuki na saco, ora ke ka sa ta kebe más du ta ruki pa lado.

Ruki - mete ku rotxado/rocado

-Bo gó dja bu roca!

Só ka nhos txuki-l dedo na odjo.

21.6.12

Satadja-l

Satadja.l

Ratadja-l.

Nho ka ta bende-l a ratadjo?

Nho bende-l um satadjo de carne?

20.6.12

Ruspeto_ respeitu

-TantU fás!

Ruspeto é "respeitU".

Ruspeto caba, ruspetU ka ten más!

RespeitU kaba. Gosi é "respeitU".

- I ke falta di respeitU, de kenha ke ka tem ruspeto.

18.6.12

Ka _Ká


Ka (negação)
Ká (verbo caba. Do port. acabar)

Dja  bu ká faze teste. [‘ka]

? dja bu ká de faze teste.
Dja bu caba de faze teste. [‘kabɐ]

Inda bu  ka ká (de) faze teste. (neg)
Inda bu ka caba (de)  faze teste. (neg)

15.6.12

Na Crioulo: N ta N tá


A importância da duração:
- Futuro do passado.

É imperioso fazer um Estudo Científico de todas as variantes do Crioulo de Cabo Verde…
Segundo VEIGA (1995: 198), na “Língua Cabo-verdiana” o morfema TA+V marca o aspecto HABITUAL (1ª tabela) e o aspecto NÃO REALIZADO (2ª tabela). (1)

(1ª tabela)


Aspecto Habitual Actual

St: N ta kanta/ N ta kume
 Sv: N ta kantá

port: [eu] canto (sou cantor)
Aspecto habitual Passado
St: N ta kantaba;
Sv: N tava kantá/ N tá kantá

Port: [eu] cantava (era cantor)
Aspecto habitual Indefinido actual
St: ta kantadu na festa
Sv: gente ta kantá na festa
Port: canta-se na festa
Aspecto habitual Indefinido Passado
St: ta kantada na tempo di kristu
Sv: gente tava kantá na tenpe de kriste

Cantava-se no tempo de Cristo.

 (2ª tabela)


Aspecto não realizado actual
St: N ta kanta/N ta kume
Sv: N ta keme
Port: [eu] comerei
Aspecto não realizado no passado anterior
St: N ta kumeba
Sv: N tava kemê
Port: [eu] comeria



Podemos constatar que na ortografia o autor não faz a diferenciação [pertinente] entre o Aspecto Habitual Actual (N ta kanta.) e aspecto não realizado actual (N ta kanta). Isto, quando se pode comprovar, nos exemplos seguintes, que no crioulo de Cv TA+V e TÁ+V são dois morfemas com significados distintos, PRESENTE e FUTURO, respectivamente.

Os exemplos que a seguir apresentamos são pensados na variante do Crioulo do Fogo.

Aguarda-se uma melhor tradução para a Língua Portuguesa.
Aspecto 1
Fg: N kan na greja djuntu ku Mimi.
Port: eu ia cantar na igreja…
Aspecto 2
Fg: N kanba na greja djuntu Mimi
Port: eu ia cantar na igreja…
Aspecto 3
Fg: N taba[‘tabɐ] kanta na greja djuntu Mimi
Fg: N taba[‘tabɐ] kan na greja djuntu Mimi

Port: eu cantava na igreja…
Aspecto 4
Fg: bedju kanda na greja pa…
*Port: antigamente iam se cantar (ir-se-iam) ?ir-se-ão
Aspecto 5
Fg: bedju kantadu na greja pa…
*Port: antigamente iriam se cantar (ir-se-iam) ?ir-se-ão


1.      N faze-bu kel trabadjo se bu ka ta ngana-m.
2.      N faze-bu kel trabadjo se bu ka (tá á) ngana-m.
3.      N fazeba bó kel trabadjo se bu ka nganaba mi.
4.      N ba fazeba bó kel trabadjo se bu ka nganaba mi.
5.      N ta baba fazeba bó kel trabadjo se bu ka nganaba mi.
6.      N ta baába fazeba bó kel trabadjo se bu ka ta nganaba mi.
7.      N baba fazeba bó kel trabadjo se bu ka nganaba mi
8.      N ta fazeba bo kel trabadjo se bu ka nganaba mi.
9.      N fazeba bó kel trabadjo se bu ka baba nganaba mi.
10.  N fazeba bó kel trabadjo se bu ka baba nganaba mi



(1)   Veiga, Manuel (1995) O Crioulo de Cabo Verde Introdução à Gramática. Praia: INC.

13.6.12

Fronta

Dja N fronta,

Forte N fronta ku cuza faze;
Ka nhos (a)fronta-m mas de ke sin. Dizimola-l Nhordes

Napundé,  kel ome!
Larga cuzas la caza de ka nporta, nho só nho ka ta compo mundo...

Rapasinhos ku rapariginhas cre mas é goza-goza...

Gentis grande dja bira rosto. N ka odja, N ka obi, N ka sabe sta na moda.

Pasado es diskise-l, futuro es ka conxe-l, prizente es ta txuma-l só pasa sabi.
Es é un djarason de copo-lete.


- Ei nho la, nho ka ta paga nada?!

Bó...

- (a)bó pa criolo (catxupa, morna, funana...) é sima ingles pa mar!

9.6.12

Xicote, xuate!

O Cabo-verdiano

(...)
O momento vivido pela nossa língua materna é extremamente positivo. É sabido que a diversidade linguística do planeta está a encolher; que as línguas das"margens" estão a desaparecer; mas a língua Cabo-verdiana está em plena expansão. Nos últimos 30 anos, o seu número de utilizadores dobrou; o crescimento da produção publicitária e audiovisual nacional fez disparar a sua quota nas trocas informacionais nos média; e, fundamentalmente, existe um esforço académico concertado no sentido da sua formatação literária.
(...)

8.6.12

Nunca

Nuncaman, oh nha nuncaman... [nunkaman, oh nha nunkaman]

Nunca más bu ka ta odja-l [nunka más bu ka ta odja-l]

6.6.12

Naku_ tudo djuntado


Kenha ke fra ma criolo é feio … só se for conparado ku otu-s lingua (portuges, por ezenpro).

- Bem li, bu ta odja-m N da-bu naku…
- Mama, oh mamá ali mano ta fra ku. Ki bu fra ma ka ta frado...
- Ami N ka fra "ku", ami N fra-l “naku”. Pa N k afra-l ma N ta baza-l pó...
- Pamode bu ka fra-l “ N ta da-bu na cadera”!
- Prumero, N fra-l kel la el rasponde-m ma el el ka ten(e) cadera…
- Bó e mas grande, bu ka ta da-l nen naku nen na kadera, bu ka se má nen bu ka se pá!

Identidade de un lingua sta na se gramatica primaria...

Nota leksical:

1. "naku" é = na kadera (nádegas)  "-N ta da-bu dos nalgadas" (barlavento?).
2. Traze-m kel kadera la pa N bem sinta.
3. Forte ome kaderudo.
4. Forte mudjer kaderona (ome kaderon).

1.6.12

Gufongo

Gufongo, pa dos ome!

Gufongo
ingrediente
tempo
500g de farinha de mindjo
Agu : +- 250 cl
Sal : 1 cudjer de xa;
2 kilo de carabon

10 minuto pa mansa farinha dreto e faze um roda;
10-15 pa cora na braza;
20-30 minuto
 Kumode ke bu ta faze gufongo?
Tem dos forma:
I.
1.       Bu ta po lume na carabon pa bai ta faze braza;
2.       Bu ta kenta agu kuaze ta ferbe bu ta bota-l sal pa disfaze;
3.       Bu po farinha nun kena o nun tijela grande
4.       Ba ta po agu poco poco ta ba ta mistura ku farinha te fica um masa sima masa de pon.
5.       Ku dos mon bu ta mansa bu ta faze um bola,
6.       Dispos bu ta po kel bola riba-l menza bu ta pratxi-l, abri-l el ta fica partalaxa, ku +/-  dos a tres sentimetro de artura e diametro de des a 15 sentimetro.

7.       Dispos bu ta panha kel roda ku geto ku dos mon bu ta lima-l na lado pa el pode fica lizo.
8.       Ora ke el fica lizo, sem nenhum ratxadura, bu ta po-l riba-l braza pa el ba ta cora de um lado 10 minuto; dispos bu ta rabida-l pa cora na kel oto lado.
9.       Ora ke gufongo dja cora de dos lado, ago bu ta ntera-l na boradjo pa el cuzinha durante +/- 25 minuto.

II.

Kel sugundo forma de faze gufongo ta muda na ponto sete.
Em ves de bu po gufongo na braza, bu ta po-l dento de caleron ku agu ta ferbe pa kel masa cuzinha vinte minuto. Dispos bu tra-l bu ta po-l na braza pa el cora de dos lado, sima N fra na ponto 8.
Se bu faze gufongo des sugundo manera, anton ntera-l na boradjo é ka pa cuzinha, mas sin pa pode fika mas seco, crocante!
Gufongo ora ke el sta pronto é pa cume ku café, ku lete o ku karkel xá de padja. Xá de bergata (xali) o xá de sidrera, pa kenha ke gosta…

Tradisan ta fra: Gufongo ta cumedo na ora de café de parmanhan ou na café de tarde. Mas gufongo bu pode cume-l karkel ora, basta bu tene ngana...