O Homem sempre vive na sua Língua-I. A Língua-E é para sempre uma tradução.
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"As oportunidades para que as pessoas possam viver na sua língua estão crescendo. Estamos nos encaminhando para soluções plurilingues, quando antes nós só enxergávamos soluções monolingues. Aquela ideia do século XIX, de Estados autarcas e fortes, de uma soberania encerrada numa única língua, na tentativa de controlar corações e mentes, ficou obsoleta e fadada ao passado. No entanto, ter este direito e oportunidade de viver na sua língua, não implica que você tenha que viver e aderir a outras línguas, ao mesmo tempo. Retirando, então, aquela dicotomia “ou eu falo a minha língua materna ou eu falo uma segunda língua”.
Estamos passando por um momento positivo de plurilinguismo que já era preconizado pela Unesco, desde pelo menos 1958, e que hoje vai se concretizando numa série de instrumentos linguísticos como a Declaração Universal dos Direitos Linguísticos, de Barcelona em 1996, a Declaração Universal da Diversidade Cultural, também ratificada por exemplo no Brasil em 2008 e que vão dando âncora jurídica, concretamente, às iniciativas dos países. (...)" Ler mais AQUI
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