18.10.10

Fidju-l kreki...

Fidju kreki ! (ver significado final de pag.)
Fidju kreki é igual a  Fidjul crequi  e é igual a Fidju-l kreki... diferença está na só na grafia! 

A ma, ki dia ki "grafia" e Lingua?

[Ƞɐ‘kazɐtɐfikɐlɐ’ribaku’tɛlulɐ] certamente seria assim: nha casa ta fica la riba cutelo la.

- Bu s(t)a stranha-m? Diskansa, Fidju-l kreki ka ten mas!!!!

Para a dignificação da nossa Língua Materna não “mestemos matar nos storia!”

Porque não…?
Porque sim…?
Porque somos a favor da Oficialização da Língua Cabo-verdiana ... Escrever Crioulo... “aceitabilidade do alfabeto etimológico, sistematicidade do alfabeto fonológico”…

“A proposta de Alfabeto para a Escrita Unificada do Cabo-verdiano (em rodapé: os termos Cabo-verdiano e Crioulo têm, neste documento, o mesmo significado) parte do pressuposto de vária ordem, como sejam: a história da escrita em Cabo Verde e os aspectos linguísticos e sócio-linguísticos de que se reveste a prática havida e vivida. In: Propostas de Bases do Alfabeto Unificado para a Escrita do Cabo-verdiano. P.29 (doravante, PROPOSTAS.)
“o edifício de formatos e tamanhos variados, quase sempre destinado à habitação.” …Chama-se?... [‘kazɐ].
Um falante crioulo pode produzir o termo como:
1. [‘kazɐ];
2.[‘kasɐ];
3. [‘kaza]
4. [ka].

Kaza na frase pode colocar problemas de compreensão:
a) Nu bai ka nha Maria.
b) Nu bai kaza nha Maria;
c) * Nu bai kaza-l nha Maria;
d) *Nu bai ka di nha Maria.

? A agramaticalidade das frase c) e d). É uma hipótese, ninguém produz frases do género no seu quotidiano. Se não as produz não as escreve.

Kada Lingua Nasional debe ten se propi ALFABETU...

Ética do Linguísta

Funcionalidade social (=funcionalidade utilitária): “Do ponto de vista social, diz-se que um alfabeto é funcional quando o mesmo é aceite e é utilizado por uma determinada comunidade linguística, à escala nacional, e em todos os níveis de comunicação escrita.” (In: PROPOSTA, P.159.).
(...)
Para que um alfabeto seja funcional, sociolinguisticamente falando, torna-se necessário não só que os utentes o aceitem, mas também que sejam capazes de interiorizar o seu carácter pertinente e distintivo. Não basta, pois, aceitar a convenção, é mister assumir a função." (In: PROPOSTA, P.159.)

- E ka pa ntende, nau!

1.“O alfabeto fonológico é linguisticamente funcional, mas, muitas vezes, falta-lhe funcionalidade social, ou seja a sua aceitabilidade pela comunidade…” (PROPOSTA 160-161).

2. “o alfabeto etimológico é por todos ou quase todos aceite, a força da sua convenção é a sua legitimidade. Deste modo, se uma comunidade optar pelo padrão etimológico, ela está no seu direito.” (In: PROPOSTA, P 159).
(...)

... criar as condições… informar, formar e educar as nossas CRIANÇAS para a valorização da nossa identidade … a língua que é FALADA (um crioulo) é o expoente máximo.

 Enquanto isto, continua, mas e sima panha agu ku bindi o tente mindju na balai furadu.
-Antan, gosin e BIBE di KATXO!

(Filho de creio que.../creio que é filho de… Diz-se: - fidju-l kreki! quando não se tem a certeza de quem é pai de… filho que não é reconhecido oficial e publicamente pelo pai que se quer biológico. (…) nos dias de hoje, a lei não aceita registo de “filho de pai incógnito”.


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