A língua vernacular surge no século XVI como um instrumento legitimatório de um poder1 . Tal é distintamente exposto pelos portugueses que em Quinhentos escrevem sobre a presença portuguesa noutras paragens extra-Europa onde se proclama a língua portuguesa como expressão de domínio. João de Barros exalta no seu Diálogo em louvor da Nossa Linguagem que:
“As ármas e padrões portugueses, póstos em África e em Ásia, e em tantas mil ilhas fóra da repartiçám das três pártes da térra, materiáes sam, e póde-âs o tempo gastár, péro nam gastará doutrina, costumes, linguágem, que os portugueses néstas térras leixárem.” Aliás, tal assunção inscreve-se numa posição claramente humanista.
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