… Bakon, bakan i bakandezas...
Forti N tem Kuza fla, ma li sta fladu so na purtuges… Paxenxa! O parlamento VOTOU a oficialização da Língua Caboverdiana: MPD votou abstenção, a UCID votou contra e o PAICV votou a favor. Ninguém pode querer desresponsabilizar os PARTIDOS e os nossos Deputados… Eu acho, muitos de nós achamos, que o MPD devia ter votado favoravelmente porque todos nós falamos e entendemos em LCv e escrevemos a LCv de uma das duas maneiras possíveis. Votasse favoravelmente, era votar a favor da dignificação da Língua que falamos e deixar que cada um de nós escolhesse a “moda” de escrever. Desresponsabilizou-se! Este é um facto, não há como escondê-lo.
Triste! O MPD sabe que a Comunidade Cv Nacional comunica diariamente em Crioulo em todo o lado e em todas as instituições, que a Cultura Cv escreve-se maioritariamente numa das “modas”do Crioulo; sabe o MPD que a disputa entre uma e outra forma de escrita normativa é Secundária e, sabe ainda que a escrita normativa levará um longo tempo a fixar-se e a estabilizar-se e desestabilizar-se periodicamente; sabe o MPD que nós os alfabetizados em LP somos capazes de ler e compreender os textos em português ainda que muito mal escritos; sabe o MPD que todos nós caboverdianos compreendemos os textos escritos à claridoso ou à alupequiana, com mais ou menos “dor de Cabêça”. Mas, mesmo assim, o MPD negou os merecidos os dois terços a todos os caboverdianos, sem excepção. Sem apelo nem agravo.
Quanto a mim neste debate ganhou os argumentos que estribaram no calculismo politiqueiro. Mas enfim, o ausente MV que sempre quis fazer tudo sozinho… e, por isso, é o único que perdeu esta batalha no campo da pura Política.
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