El ta da-u ku stangu! (ICL:1987) |
A articulista deixa entender que há uma tentação (para não dizer
determinação) na sobreposição da variedade de Santiago que veio desde o tempo
da escravatura quando se sabe (deixa ela entender) que o crioulo
verdadeiramente caboverdiano é o de S. Vicente. Nada mais falso. O crioulo de
Santiago é tão caboverdiano como o de qualquer outra ilha e com a vantagem de
ser mais e melhor estudado, de possuir maior número de locutores, de ser a
matriz de todas as outras variantes e, sobretudo, de exibir uma autonomia
estrutural muito mais visível e demonstrável que, por exemplo o de S. Vicente.
E se a articulista não estiver de acordo, eu convido-a a fazermos um estudo
linguístico analítico e comparativo de duas obras significativas para ambas as
ilhas e para todo o Cabo Verde: Odju d’Agu e Vangêle Contód
de Nos Móda. Com esse estudo, sem dúvida vai ficar demonstrado que não
corresponde a verdade a afirmação, segundo a qual, a variedade de S. Vicente
possui “uma estrutura com maior autonomia relativamente às línguas-base”. E,
com esse estudo, cairia também por terra o “achismo” dos pseudo-mestres e
emergiria a verdade objectiva. (...)"
Yes ui ken!!! leré mas!
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