28.11.10

Afirma que

"(...) Apesar da língua portuguesa ser oficial no sistema sócio-politico cabo-verdiano, verifica-se, à vista desarmada que, do básico ao superior – tendo pelo meio o secundário -, os docentes, na sua grande maioria, não apresentam competências linguísticas desejáveis. Esta realidade é bastante gritante porque acaba por abranger muitos graduados na língua portuguesa. Os efeitos tornam-se evidenciáveis, por um lado, na qualificação dos formandos que transitam de ano sem o nível de proficiência desejado, resultando consequências nefastas para outras unidades curriculares. Outrossim, nota-se, por um outro lado, que uma percentagem significativa de cidadãos acaba por exercer uma “cidadania desmoralizadora”, não sendo interventivos nem participativos, devido, muitas vezes, à falta de domínio das ferramentas linguísticas. (...)"

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