-Escrever na “Língua Caboverdiana”
Txiga pra la. Sem paixão nem fundamentalismos…
Em português e fizer uma leitura em “voz alta” de um texto qualquer ouvirá o inúmeros [ku]. Naturalmente porque a nossa língua materna - variantes de Sotavento e falizmente!, - e a nossa língua lexificadora também têm muitos [ku].
O uso do termo
Para mais ou menos confirmar, fiz uma mini-pesquisa em vários artigos de Zizim Figueira (desde já soberbos artigos esses) e de Valdemar Pereira (igualmente, mas com pouco tempo de casa), publicados aqui no Liberal, e verifiquei (verifica-se) que nas suas escritas eles não utilizaram o termo
Facto: na variante dos citados autores esse termo equivale a palavra . Este “mi ma bo” que nos morna e nos sacode.
Reparem, comparativamente, o Crioulo de Barlavento essas expressões são um “miminho”. Um <ma>
Enfim, diferentemente do grande António Lobo Antunes, com o seu Fado Alexandrino na p. 39 «à noite voltavas-me o cu e adormecias». No Crioulo de Barlavento o
“ (…) Nem ca boses conta ma ove na polpa de gelinha!”
- Eis Uma Língua com Educação!
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