11.5.15

C(K)atxorrindade ... té bó!

Legislar o imaterial,
É legislar a respiração.
... inspira, inspira, inspiração!
 
TG: Obviamente que sim. Obviamente que sim. E o argumento que muitas vezes nos dizem — que não pode haver duas variantes (uma portuguesa e uma brasileira) porque se não todos os outros países de Língua oficial portuguesa iam querer estabelecer a sua variante e não havia Língua que aguentasse oito variantes — é um argumento inaceitável. Até porque é um argumento racista. Porque é que Portugal e o Brasil haviam de ter mais direitos do que os países africanos ou Timor ou o que seja a uma variante da Língua do que os outros? Se nós não vivermos de costas uns para os outros, se os livros circularem, se nós nos lermos, se nós conversarmos, não temos dificuldade nenhuma em nos entender. Agora, o Brasil sempre ergueu barreiras alfandegárias terríveis em relação aos livros portugueses, que chegam lá a preços proibitivos. Enquanto nós nunca tivemos essas barreiras em relação aos livros brasileiros. Entramos nas livrarias e eles estão lá todos — os autores principais. Portanto não existe barreira, a não ser económica, política, outra qualquer. Mas de dificuldade, não existe. Quando não percebemos perguntamos ou vamos a um dicionário. Os dicionários são úteis, justamente. A flora e a fauna variam; se eu não souber o que é “botar a boca no trombone” vou ver o que é que isso significa no Brasil e quer dizer “espalhar aos quatro ventos”.

MM_AO

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