28.3.12

Dito I

rabo e tras de katxor.

agu kente tanbe ta paga lume.
boka ke nbarka pé.
bu juis bu oredja.
de noti tudo gato é pardo.
farto ka tem dor de fomento.
frio sima nariz de gato.
ka bu larga ale-l pa bu djobe punde-l.
kada kabesa se sentensa.
kada kuza ten se maré
kada makako ku se sesta fera.
kanto mas alto bu subi, mas rijo bu ta kai.
kazion ke ta fazé ladron.
ken da pon ta da kastigo.
ken ke djobe tudo ta atxa.
kenha ke brinka ku lume tarde o sedo el ta kema.
kenha ke ka tem kaza ka ta kaza.
kenha ke ta koré pa gosto ka ta kansa.
kenha ke tem às ta mata sete.
kenha ke ten boka ka ta manda zubia.
para é napunde ke sta pinga.
pexe ta moré pa se boka.
spera pa sapato de defunto, bu ta moré deskarso.
xuxu ka feio senao se obra.

26.3.12

Dito

fero ku fero ka ta firi.

bariga de ome é ka spedjo.
bedjisa é tabe de mofinesa.
bizero manso mama se ma mas mama aldje.
boka-l buro ka ta subi seu.
bu armum é ka bu amigo.
dedo dedo ta tuma braso.
gato farto ka ta montia.
grabe de kaza nu de kanal.
jezus, é ante keda.
ka sabe de misa metade.
ka ta da ponto sen nó.
ka ten ku ke ka ta ranja kon ke.
ka ten nobo ke ka ta bedja.
kalsa branko boton da kaga.
karnero nase ku se lan, ken ke korta-l ke kunfiado.
katxo ke ka ta ladra é sima ome ke ka ta papia.
katxó farto ka ta morde.
katxo ke ta ladra ka ta morde.
katxó ke ka ta ladra ta morde sondado.
ken ke a ta obi tudo ta odja.
ken ke ten fidjo pa ta pedi prega.
ken ke ka ten dinhero ka ten visio
ken ke ka ten kabra ka ta bende kabrito.
kenha ke da se pede treme se kadera.
kenha ke ka ten kuspin ka ta muga kamoka.
kenha ke sta kume ka ta zubia.
kenha ke ta nprenha pa obido ta pari pa boka.
kenha ke ten ku tudo ten ermurode.
konxe unde motxa ta tadja txuba.
kosa e unde ke sta txuputi.
kunfiado é moska ke ta sinta na tudo menza.
kurida-l besta é te pé de kutelo.
kurida-l besta é te pe de subida.
longa ka ta dexa tuma.
morte de buro festa pasaron.
N dabo dedo bu tuma braso.
nxina padre da misa.
nxina renado toka tanbora.
odjo ke ka odja korasan ke não xora.
oje dja bo odja é mode, manhan bu ka sabe é ku modé.
orde rijo trato mofino.
oredja mas bedjo ke txifre, mas txifre ta ratxa barkino.
papia ke el é sima poi agu na binde.
parsina é na porta de unde bu labanda.
pexinho ta kume na pexon
piodju-l manta bu ta biral el ta kanba na kel oto lado.
se buro ka tenba kabalo ka ta bibeba na kaza.
se pa boka sisim lingua intxado.
suma é toka é sim ke badjo.
um mon só ka ta laba.
un txabe só ka ta buli.

Nborkado

De bó é balá nborkado (= ngatxado, sakundido)
De me go é pa bentia na bento (= mostra).

tudo stramado

Gosi papia kriolo sta na moda, mas ke kriolo? Kriolo é kel lingua ki bu ta papia tudo ora. Se bu problema é skrebe, skrebe suma bu ta papia, analfabeto?

Bu kriolo ka ten frontera el é stramado ku portuges na tudo dominio de gramitka - xagua du bai!

- Xagua!

21.3.12

Pasbia de saber local...

Pasbia de um saber lokal, du ten ke retoma debate de Alfabeto Kabuverdiano, arma pa ensino-aprendizaji de Lingua de Stado, te txiga um konsenso nasional, só faxi!


Ler tudo AQUI:

"(...) O segundo canal da utilizacao da LCV à nivel transnacional tem a ver com as relações que envolvem as ONG internationais ou mesmo agências autónomas de Estados estrangeiros e as populações em Cabo Verde. Em parte equipado por uma nova mentalidade de cooperacao internacional, as grandes NGO internacionais cada vez mais asseguram um lugar de destaque ao chamado saber local no contexto dos projectos a serem assistidos e/ou em cooperação. A aldeia, o bairro, a vizinhança e, raramente, a vila ou cidade tem sido cada vez mais o foco da acção cooperativa transnacional. E os parceiros internacionais têm assumido (correctamente, penso) que os melhores avaliadores dos projectos são os que supostamente irão beneficiar dos mesmos. Assim sendo, é natural a inclusão de inputs dos locais na criação e implementação dos ditos projectos - através do saber local. Sendo que o saber local tem sido criado e difundido através da língua materna a consequência lógica deste processo é a inclusão da língua materna como factor de desenvolvimento. Por este motivo, um número crescente de NGO internacionais concedem formação linguistica aos seus voluntários e quadros em linguas maternas dos paises onde estes irao actuar (programa semelhante é o caso do Corpo da Paz, ainda que nao sendo uma NGO, parte do princípio de uma colaboração efectiva e afectiva entre o  cooperante e as populacoes locais). Um grande número de falantes da CVL não-nativos  constituem aqueles antigos e actuais voluntários de várias NGO internacionais que têm trabalhado com as populações em Cabo Verde. (...)" [sublinhados nosso]

18.3.12

Um identidade Ku dos Lingua

"(...)

Contudo, a LP não é estritamente considerada como a língua do outro. Para muitos, ela é também um factor de identidade, um património nosso, e existe uma clara ligação afectiva com essa língua. Contudo os resultados não apontam para uma dupla identidade, mas sim para uma identidade com duas línguas. Mas há sinais evidentes de mudança na relação entre as duas línguas, que sentiu o efeito do teste das três ou quatro gerações. A geração da independência mantinha o uso das duas línguas, absolutamente separado pois, por exemplo, nos liceus os jovens sequer podiam falar a LCV entre si; a geração da independência expandiu a LCV para as situações formais; e a da pós- independência está a expandir a LCV para a escrita, usando-a em situações de escrita espontânea, sobretudo associada às novas tecnologias. Mas os dados também apontam para a extensão da LP para contextos informais e até os íntimos, embora a extensão da LCV seja mais forte. E há uma clara aceitação da extensão das duas línguas. (...)" ?!

(sublinhados nosso)

17.3.12

Nos ditado popular

Koré de gera
Moré de pankada

Sai de balai
Kanba na pilon

Ora ke bento panha pilon,
Balai ka bu pargunta!

- Muita sera keima igreja!

- El e mo ratu-l greja!

-Sondongo!

15.3.12

Ome ku mudjé

Homem, s.m. (do lat. homine-). Cada um dos representantes da espécie humana, animal racional (...); O ser humano do sexo masculino (opõe-se a mulher). (Vol. III, p :254)

Mulher, s.f. (do lat. muliere-). A fêmea da espécie humana; pessoa do sexo feminino, depois da puberdade. // (...) (Vol. IV, p :245)

MACHADO, José Pedro (1991), Grande Dicionário de Língua Portuguesa, 6 volumes, Edição para o Círculo de Leitores, Lisboa, 1991.


Na nos Lingua dja sta razolvedo; pa alem de Ome ku mudje du tem:
Ome matxo

Matxa-femea
Nha fidjo matxo
Nha fidjo(a) femea

Menino matxo
Menino femia

14.3.12

Migó!

-Spera bu ta odja.

11.3.12

Matuta, nos identidade...


talvez à luz de:

1. " A identidade não se compartimenta, não se reparte em metades, nem em terços, nem se delimita em margens fechadas. Não tenho várias identidades, tenho apenas uma, feita de todos os elementos que a moldaram, segundo 'dosagem' particular que nunca é a mesma de pessoa para pessoa." p:  10

2. "Em cada homem se reencontram pertenças múltiplas que por vezes se opõem entre si e o obrigam a escolhas dolorosas." p: 12

3." «obrigadas a escolher», «incitadas», disse eu.  Incitadas por quem? Não apenas pelos fanáticos de todas as bandeiras, mas por si e por mim, por cada um de nós. Por causa, justamente, desses hábitos de pensamento e de expressão tão enraizados em cada um de nós, por causa dessa concepção estreita, exclusiva, preconceituosa, simplista, que reduz a identidade inteira a uma única pertença, proclamada com raiva.
É assm que se «fabricam» os autores dos massacres, apetece-me gritar! (...)" p: 13

MAALOUF, Amin. As Identidades Assassinas. ??

"(...)
A questão identitária cabo-verdiana voltou ao de cima; voltou a estar na ordem do dia. Isto por causa do reforço da componente ideológica que o partido do Governo, de forma sibilina, mas persistente, vem impondo à Nação, desde há uma década.
Nesta estratégia enquadram-se muitos programas, projetos e ações, de âmbito geral ou sectorial, levados a cabo pelos departamentos governamentais ou com o seu beneplácito e a que, lamentavelmente, a sociedade cabo-verdiana vem dando o seu aval, incautamente.
Para mim, a questão é, contudo, simples: somos mestiços. Mestiços fisicamente, mestiços espiritualmente.
Dir-me-ão que mestiços há muitos. É verdade! Porém, temos especificidades próprias, que nos identificam, caracterizam e distinguem como povo e como Nação.
Não está em causa saber se somos mais africanos ou mais europeus. A nossa localização geográfica e o facto de sermos um país arquipelágico, também favorece[ra]m a mestiçagem. Somos pretos e brancos, numa combinação cujo produto tem um valor acrescentado. Numa operação em que o resultado é mais do que a simples soma dos fatores.
Todavia, o que me preocupa, hoje, é ver jovens, que vivem ou viveram nos Estados Unidos da América e no Brasil, a querer transpor, à viva força, para Cabo Verde, os traumas que as populações de raízes africanas ainda vivem nessas sociedades e que já estavam ultrapassados, em Cabo Verde, faz tempo.
Chegamos ao ponto de ter que ouvir o porta-voz de um dos seminários do "Encontro de Quadros", realizado no ano passado no Mindelo, relatar ao plenário que o seu Grupo de Trabalho chegara à conclusão que não existe uma música cabo-verdiana. Tal afirmação foi difundida pela comunicação social e, até hoje, não li nem ouvi qualquer reparo à mesma.
Ou seja, não queremos assumir a nossa mestiçagem na sua plenitude; nas suas componentes africana e europeia e nas suas vertentes física e espiritual. Mais do que isso, pretendemos ainda renegar a síntese ininterrupta, enriquecedora e exemplar, que os nossos antepassados, tão perfeita e sabiamente, souberam iniciar e produzir e que justificou e legitimou, afinal, a nossa emancipação.
Não admira, pois, que um ilustre representante do Instituto da África Ocidental (IAO), sediado na Praia, venha agora dizer-se escandalizado com a maneira como as mulheres cabo-verdianas se vestem.
Tivessem os cabo-verdianos dado atenção e enfrentado o combate que uma ideologia castradora nos vem impondo, nomeadamente, em matéria de identidade cultural, e não estaríamos, agora, nesta situação de ouvir prédicas do estilo. (...)" [bold nosso]

10.3.12

Semana di Lingua Maternu _ 6 te 9 di marsu, mas...


Alunos do  CESP _ UNICV

Cerimónia Oficial de encerramento da Semana di Lingua Maternu

Sarau Cultural: Letra e Música_ UNICV, Casa da Música


8.3.12

Imaji di Semana di Lingua Maternu III

Inisiu di tabadju: meza redondu: Ensino da Lngua Caboverdiana_UniPiaget

Auditóriu di UniPiaget

Acordo Ortográfico

"(...) Nunca me tinha passado pela cabeça que se justificasse a realização de um referendo sobre o Acordo Ortográfico. Bastariam, pensava eu, o simples jogo dos princípios do Direito num Estado que se reclama dele, a mera verificação da ocorrência ou não de determinados pressupostos, a reconhecida competência ou mesmo a simples informação da maioria dos especialistas e dos utilizadores qualificados da língua, enfim, o sentimento expressivamente maioritário da opinião pública, para travar a calamidade.
No entanto, não está a ser assim: quem ataca o AO, recorre a argumentos jurídicos e técnicos que ainda não foram refutados. Quem defende o AO sem conseguir desenvolver uma contra-argumentação nesse plano faz tábua rasa dos princípios elementares do Estado de Direito, colocando-se numa posição autoritária de que o dito está em vigor "porque sim" e tem de se aplicar "porque sim"."

7.3.12

Imaji di Semana di Lingua Maternu II

Mesa-redonda sobre a Literatura em Lingua Caboverdiana



Imaji di Semana di Lingua Maternu

Videokonferensia: Divulgação Científica: Linguística Descritiva_UNICV_DCM
Videokonferensia: Auditoriu di UNICV_Praia

Divulgação Científica: Ensino_ IILP

Divulgação Científica: Ensino_ Kunprimenta Surdu_ IILP

Spozisão-Benda na Biblioteka Nasional di obra na/sobri LKv

Spozisão-benda na Biblioteka Nasional

Divulgação Científica: Ensinu di LKv_ IILP

Prizidenti di DCSH na Semana di LM_IILP



Spozisão-benda di Tezi i Disertasão sobri Studu di LKv_ Biblioteka Nasional